Quarta, 18 Dezembro 2024 15:36

Sindicato denuncia: mesmo em pleno Natal bancos demonstram descaso com clientes e bancários

Diretores do Sindicato visitam agências denunciando desrespeito dos banqueiros com clientes e bancários. Foto: Nando Neves. Diretores do Sindicato visitam agências denunciando desrespeito dos banqueiros com clientes e bancários. Foto: Nando Neves.

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Imprensa SeebRio

Mesmo no mês do Natal os banqueiros continuam demonstrando total descaso para com clientes e bancários, através do número reduzido de funcionários para atender nas agências, como consequência das demissões e do adoecimento em função da pressão das metas. Foi para denunciar aos correntistas esta situação de desrespeito que se mantém durante todo o ano que diretores do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro fizeram nesta quarta-feira (18/12), uma caravana na Tijuca, visitando agências de bancos privados e públicos.

Também houve visitas às agências da Barra da Tijuca. Na véspera o Sindicato fez caravanas nas agências da Avenida Rio Branco.

Aos clientes, os sindicalistas distribuíram um cartão de felicitações pelo Natal e um boletim denunciando os prejuízos que a política dos bancos de demissões provoca no atendimento aos clientes e a toda a população. No documento o Sindicato questiona o ‘presente’ que os bancos deram para clientes e bancários: demissões, fechamento de agências, metas adoecedoras e atendimento precário.

Ganância e desrespeito – E denuncia a ganância ilimitada por mais lucros: “Nem mesmo o Espírito do Natal é capaz de fazer os banqueiros tratarem seus funcionários e clientes com dignidade e respeito. Eles continuam demitindo trabalhadores e fechando agências físicas em todo o país, mesmo com lucros exorbitantes”, denuncia o documento do Sindicato.

O boletim faz uma lista das consequências desta política imoral: bancários e bancárias demitidos ficam sem ter como sustentar suas famílias; os que permanecem trabalham sobrecarregados porque têm que assumir as tarefas dos colegas demitidos, sendo forçados a assumir mais metas e submetidos à pressão do assédio moral, adoecendo. Outra consequência é a piora na qualidade do atendimento, com mais filas, mais tempo de espera e agências mais longe do local de residência.

O Sindicato denunciou, ainda, que, com menos agências, os clientes não conseguem usar os serviços digitais, porque, muitos deles, ou, por sua condição social mais simples ou idade não sabem usar os meios digitais, ou não têm acesso à internet ou aos equipamentos. “Estes são os mais prejudicados pela imposição crescente dos canais digitais”, frisa o documento.

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