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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da CUT
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) está organizando uma marcha nacional até Brasília, no próximo dia 22 de maio, onde será realizado um ato na Esplanada dos Ministérios, em defesa da democracia e por direitos e justiça.
A manifestação irá também cobrar do governo federal e do Congresso Nacional, uma agenda que garanta o pleno emprego, melhores salários, e desenvolvimento econômico e social para o país.
A atividade foi deliberada no Congresso Nacional da CUT, ocorrido em outubro de 2023.
Impedir o retrocesso
O movimento sindical defende ainda, que sejam revogadas as medidas antipovo, adotadas pelos governos Michel Temer, quando o então ministro da Fazenda Henrique Meirelles fez a reforma trabalhista que ampliou a terceirização no Brasil e Jair Bolsonaro, quando o ministro da Economia, Paulo Guedes, criou a Reforma da Previdência, impondo a idade mínima (65 para homens e 62 para mulheres) e levando o trabalhador a ter que trabalhar mais tempo para se aposentar.
O mercado, economistas neoliberais e a grande mídia já começaram uma nova campanha defendendo uma nova reforma previdenciária, que como sempre, afetaria os brasileiros mais pobres.
Agenda antipopular
Outro ponto importante que estará entre as bandeiras de reivindicações da manifestação na capital federal será a retirada da pauta do Congresso Nacional, do Projeto de Emenda Constitucional 32, a chamada Reforma Administrativa, apresentada por Bolsonaro, e que tem por objetivo destruir os serviços públicos e desmantelar o papel social do estado brasileiro.
Graças a pressão dos sindicatos e centrais sindicais, a tramitação da proposta foi barrada no governo anterior. Agora, o presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira (PP-AL), ameaça recolocar novamente em pauta essa matéria.
O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou,
em janeiro do ano passado, no Palácio do Planalto que os trabalhadores pressionem o governo e os parlamentares por pautas que façam o país avançar em relação aos direitos, melhores salários e condições de vida para a classe trabalhadora.
O movimento sindical critica ainda a lógica do Arcabouço Fiscal, que reduz a capacidade de investimentos em saúde, educação, saneamento, habitação e infraestrutura, setores fundamentais para garantir um crescimento econômico sustentável, gerando mais empregos e renda para as famílias e maior qualidade de vida para os trabalhadores.
Democracia plena
Na avaliação dos sindicatos, um Brasil democrático representa também, melhor distribuição de renda.
"O objetivo da marcha é exatamente o de apoiar a pauta progressista do governo Lula e barrar os projetos que tragam prejuízos para o tralhador e que ainda estão na agenda de Arthur Lira, do Centrão e da extrema-direita. Não há democracia plena sem igualdade de oportunidades e justiça social ", disse o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio José Ferreira.