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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
Na próxima terça-feira (5/12), em todo o país, os empregados da Caixa Econômica Federal estarão decidindo sobre a aprovação do aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do plano de saúde das empregadas e empregados do banco, o Saúde Caixa. A plataforma para a votação será disponibilizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) para que os sindicatos realizem as assembleias de forma remota, pela internet. Neste caso, a votação poderá ser realizada entre 7h00 e 23h30.
Alguns sindicatos usarão plataformas próprias.
A Contraf-CUT e os sindicatos de cada base estão fazendo plenárias para explicar os vários pontos da proposta e tirar possíveis dúvidas. No Rio de Janeiro, a plenária será na segunda-feira (4/12), véspera da assembleia, às 19 horas. Para participar basta clicar aqui.
O Comando Nacional dos Bancários orienta a aprovação da proposta. A Contraf-CUT e outras entidades produziram diversos materiais que podem contribuir para o esclarecimento das empregadas e empregados da Caixa sobre a proposta. Os materiais estão disponíveis na área restrita do site da Contraf-CUT e foi enviada para as entidades por comunicado via e-mail.
Orientação de voto
“Estamos visitando as agências e unidades da Caixa em todo o país para explicar a proposta. A percepção que temos é que com cinco ou dez minutos de conversa é possível dirimir as dúvidas e reforçar a importância da participação nas assembleias para aprovarmos a proposta”, disse Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.
Entre os materiais que estão disponíveis na área restrita do site da Contraf-CUT, está o boletim Avante e um arquivo com perguntas e respostas sobre a proposta, além do simulador dos valores que cada um vai pagar nos casos de aprovação ou rejeição da proposta.
“O simulador é simples e didático. Quando o colega insere as informações de sua remuneração e o número de dependentes, o simulador já mostra quanto ele vai pagar, tanto no caso de aprovação da proposta, quanto no caso de recusa”, informou a coordenadora da CEE.
A proposta
A proposta mantém o percentual de contribuição dos titulares de 3,5% sobre a remuneração base, com valor fixo de R$ 480 por dependente. Atendendo a uma reivindicação da representação dos empregados, a Caixa reduziu o teto de 10%, previsto na proposta anterior, para 7% da remuneração.
É importante destacar que o teto de 7% é um dos menores, em comparação com outras estatais. Na Cassi (plano dos empregados do Banco do Brasil), por exemplo, o teto é 7,5%, com contribuição do titular de 4%, além de percentuais adicionais escalonados para dependentes.
Não penaliza empregados
A Caixa apresentou a proposta a partir dos parâmetros estabelecidos pela representação dos empregados, preservando os princípios do plano como a solidariedade e o pacto intergeracional. Assim, não penaliza os empregados de menor salário e os mais idosos, além de equilibrar o custeio do plano para que seja sustentável para todos e impeça a saída de usuários.
Para a coordenadora do Comando Nacional e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Juvandia Moreira, a proposta foi a possível para não onerar mais os empregados e manter a sustentabilidade do plano para todos os empregados.
“Não foi uma negociação fácil, mas nós conseguimos um acordo que seja o menos prejudicial possível para os empregados. Precisamos destacar que não houve aumento para o titular que não tem dependente. Isso é um avanço importante”, destacou, ressaltando que há déficits robustos no plano a equacionar.
Déficit resolvido
“Dentro desse processo equacionamos o déficit de 2023, de R$ 422 milhões, sem a necessidade de pagamento de parcelas extraordinárias e com o reajuste resolvemos a situação de 2024, que tem déficit projetado de R$ 660 milhões”, destacou a coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt.
Negociação permanente
A representação dos empregados acordou com o banco a garantia de novas negociações caso haja déficits, alteração no teto estatutário do banco de 6,5% no custeio do plano ou outras mudanças que impactam o acordo coletivo.