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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realizou, nesta quarta-feira (26), a Conferência Livre Nacional, que faz parte da 5ª Conferência Nacional de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras (CNSTT). O evento ocorreu em formato híbrido, com participação presencial na sede da Contraf-CUT, em São Paulo e teve transmissão virtual pela plataforma Zoom.
Direito do Trabalhador
Com o tema “Saúde é dos Trabalhadores - empoderar os sindicatos, enquadrar as empresas e dever do Estado”, o encontro reuniu dirigentes sindicais, especialistas e trabalhadores para discutir condições de trabalho e fortalecer a atuação sindical na defesa da saúde, em especial nos locais de trabalho.
Para o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, a Conferência foi uma oportunidade essencial para fortalecer a luta sindical em defesa da saúde dos trabalhadores.
“Os sindicatos desempenham um papel fundamental na fiscalização das condições de trabalho e na luta por um ambiente saudável e seguro. Esse espaço foi crucial para debater propostas concretas e exigir o compromisso do Estado e das empresas com a saúde da classe trabalhadora”, explicou Salles.
Ele reforçou ainda a importância da participação ativa dos bancários e financiários neste debate.
“Garantir que a saúde no ambiente de trabalho seja tratada como prioridade depende do engajamento de todos. O evento foi um espaço essencial para a construção de melhores condições de trabalho e para o fortalecimento da luta sindical pela saúde da classe trabalhadora”, completou Salles.
Categoria adoecida
A categoria bancária está entre as que mais sofre com doenças ocupacionais, especialmente as de caráter mental. Em 2022, os afastamentos por transtornos mentais somaram no Brasil 11,40% no total de benefícios concedidos pelo INSS, seja por acidente de trabalho ou doença comum. Mas quando se faz o recorte por categoria, percebe-se que bancários e bancárias foram responsáveis por 43,72% desses afastamentos.
“Nossa categoria enfrenta cada vez mais problemas de saúde em função de um modelo de metas absolutamente atrasado, explorador e contraproducente que pressiona e assedia, adoecendo um número cada vez maior de funcionários, por isso, é importante envolver bancários e bancárias nestas discussões. Não por acaso, este será um tema prioritário na campanha nacional em 2025”, afirmou o diretor executivo da Secretaria de Saúde do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Edelson Figueiredo, que representou a base do Estado do Rio no evento, ao lado de Edilson Cerqueira, diretor da Saúde, Previdência e Assistência Social da Federa-RJ (Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores no Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro).