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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O desfile do 'Vestiu a camisinha listrada e saiu por aí', o tradicional Bloco dos Bancários, no Centro do Rio, foi um sucesso, arrastando uma multidão de foliões na última sexta-feira de Carnaval.
Não faltou alegria, criatividade nas fantasias e aqueles que optaram por vestir a camiseta da
agremiação.
Tradição e história
Como sempre acontece, o ritmo quente foi garantido por ritmistas da bateria nota 10 da Unidos da Tijuca.
O Bloco saiu do Buraco do Lume da até a Avenida Graça Aranha, no coração da Cidade Maravilhosa.
"Graças a Deus e ao apoio das pessoas que estão ao meu lado, todos que contribuíram para a realização desta festa, funcionários e dirigentes do Sindicato, ao pessoal da bateria da Unidos da Tijuca, o desfile do Bloco foi um sucesso", declarou o diretor executivo da Secretaria de Cultura do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Gilberto Leal.
"Nosso Bloco começou nos anos 80 como uma crítica a quem não usava camisinha, hoje além de distribuir os preservativos nós enfatizamos a importância de andarmos juntos com outras bandeiras, como o respeito às mulheres, à liberdade de expressão e de todas as religiões”, acrescentou Gilberto, lembrando do saudoso ator e diretor teatral, Marco Hamelim, criador artístico da agremiação.
Crítica bem-humorada
Não faltou a crítica bem-humorada dos bancários a falta de respeito dos bancos com a categoria e a população, como bem disse o presidente do Sindicato José Ferreira.
“Demos início ao carnaval e levando junto ao Bloco um protesto dizendo que queremos mais Saúde Caixa, o Banco do Brasil a serviço dos brasileiros e o fim das demissões nos bancos privados. Diga não à intolerância religiosa, ao racismo, à violência contra as mulheres", explicou Ferreira na abertura do desfile.
Foi uma noite de alegria e descontração e ficou um sabor de "te quero mais". Mas agora só em 2026, no próximo Carnaval.