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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Na terça-feira (25), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lançou uma campanha nacional que visa denunciar as práticas abusivas do Santander, de terceirização irrestrita e retirada de direitos históricos dos bancários. O movimento tem como objetivo desmascarar o discurso publicitário do banco e expor a realidade enfrentada pelos trabalhadores.
A manobra do banco
Nos últimos anos, o banco criou CNPJs para contratar como terceirizados pessoas que seguem no serviço bancário. Com esta manobra, o banco espanhol deixa de pagar direitos da categoria nesses novos contratos. Por isso, a iniciativa do movimento sindical tem como principal meta informar e conscientizar bancários, terceirizados e clientes sobre os impactos das decisões do Santander.
Hora de mobilização
Para Marcos Vicente, diretor do Sindicato e membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE) é preciso pressionar e denunciar o Santander pelo ataque aos direitos dos bancários, que fazem o mesmo trabalho, mas com menos direitos, ao serem contratados por empresas que se dizem não-bancárias, mas que pertencem ao grupo espanhol.
“É fundamental o engajamento de todos os bancários e bancárias do Santander nas atividades do movimento sindical nos locais de trabalho e nas redes sociais. Temos que denunciar à sociedade essa manobra ilegal do banco que inclui contratação fraudulenta de mão de obra, o que já resultou em condenações para o Santander na Justiça Trabalhista”, afirmou Marcos.
Apoio dos clientes
A campanha da categoria inclui a sensibilização de clientes e usuários, mostrando que menos bancários nas agências prejudica a qualidade no atendimento presencial. Nas redes sociais está sendo utilizada a hashtag #VocêEstáSendoEnganado.
“Temos que mostrar para a população que, ao ser seduzido a usar as plataformas digitais, o cliente está fazendo o trabalho do bancário sem receber nada, até porque os bancos inibem a presença das pessoas nas unidades físicas, mas continuam cobrando as mesas tarifas caras, além de praticar no Brasil os maiores juros do mundo”, completou Vicente.