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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou na manhã desta terça-feira (11), a inflação de janeiro de 2025. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou para 0,16%. Esta é a menor taxa para um mês de janeiro desde o início do Plano Real, em 1994. O índice ficou 0,36 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de dezembro (0,52%). Com isso, o acumulado em 12 meses recuou para 4,56%.
Os preços da energia elétrica residencial recuaram 14,21% e exerceram o maior impacto negativo mais intenso (-0,55 p.p.) sobre o IPCA de janeiro. A redução nos custos com energia faz parte do item habitação, que registrou queda de 3,08% com impacto de -0,46 p.p. sobre o IPCA de janeiro. A redução foi em decorrência da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas em janeiro.
Alimentos em alta
No entanto, os alimentos continuam sendo o vilão da inflação, junto com transportes.
Alimentação e bebidas tiveram seu quinto aumento consecutivo: 0,96% e contribuíram com 0,21 p.p. para o índice do mês. Aa maiores altas foram na cenoura (36,14%), do tomate (20,27%), e do café moído (8,56%). Por outro lado, os preços da batata-inglesa (-9,12%) e do leite longa vida (-1,53%) recuaram.
Outra má notícia é que o pão e o café deverão continuar subindo.
Transportes mais caros
O custo das tarifas de ônibus urbano aumentou 3,84%, resultado impactado pelos reajustes nas cobranças em Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP), Recife (PE), Vitória (ES) e Campo Grande (MS).
Já as passagens aéreas subiram 10,42%.
Comer fora
Alimentação em lanchonetes e restaurantes, que vinha tendo alta, desacelerou de 1,19% em dezembro para 0,67% em janeiro. Tanto o lanche (0,94%) quanto a refeição (0,58%) tiveram variações inferiores às do mês anterior (0,96% e 1,42%, respectivamente). De qualquer forma, comer na rua ainda está muito caro.
A inflação nas capitais
Aracaju +0,59%
Brasília +0,56%
Salvador + 0,47%
São Luís -0,04%
Campo Grande -0,09%
Porto Alegre -0,11%
Rio de Janeiro -0,13%
São Paulo -0,18%
Goiânia -0,29%
Curitiba -0,39%,
Rio Branco - 0,49%