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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Coletivo do Bradesco do Sindicato é de luta. Desde o ano passado, são dezenas de manifestações e protestos contra o fechamento de agências físicas e demissões em massa. O Jornal Bancário publicou, em primeira mão, a denúncia de que o banco pretende fechar pelo menos 11 unidades até o dia 24 de março no Município do Rio de Janeiro.
Nesta quarta-feira (16), a atividade foi na agência da Lobo Júnior, na Penha (6315), que irá encerrar suas atividades na próxima terça, 14 de março. Trata-se de uma unidade de negócios, o que comprova que nem mesmo este perfil está livre da decisão do banco de reduzir o número de postos físicos para elevar ainda mais os lucros.
“Não vamos sossegar enquanto o Bradesco continuar insistindo em extinguir agências físicas e demitir bancários. Os bancos só pensam em lucrar cada vez mais, desrespeitam a categoria, tirando o emprego e o ganha pão de famílias inteiras e sobrecarregando os funcionários das unidades que ainda continuam funcionando e não têm um pingo de consideração com os clientes, que estão sendo impedidos de serem atendidos nos caixas presenciais”, criticou o diretor da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato, Geraldo Ferraz.
Diálogo com os bancários
Os funcionários da agência estão aflitos, com medo de perder o emprego com a extinção de mais esta unidade. Os sindicalistas ouviram os bancários, que apoiaram a atividade sindical.
“Conversamos com clientes e bancários e tivemos total apoio. O Sindicato continuará com as atividades para denunciar à opinião pública, a prática cruel de dispensar e explorar trabalhadores, descumprir o Código de Direito do Consumidor, negando atendimento nas unidades físicas e até reduzindo caixas eletrônicos, o que prejudica principalmente os idosos e os mais pobres”, disse o diretor do Sindicato Leuver Luldoff, membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados).
“Os bancos privados no Brasil cobram os maiores juros do mundo, travando a recuperação econômica do país e explorando a população e ainda contribui com a crise demitindo trabalhadores. Ninguém aguenta mais este cartel do sistema financeiro que, mais do que nunca, domina a economia controlando a política cambial através da falácia da ‘autonomia’ do Banco Central”, criticou o diretor da entidade sindical, Marcelo Rodrigues.