Segunda, 29 Abril 2024 18:41

Jurídico do Sindicato reintegra bancária do Itaú

Maria Izabel, José Ferreira, a bancária reintegrada Débora Freitas, Adriana Nalesso, Edelson Figueiredo e Adriano  Campos em mais uma vitória do Sindicato na Justiça Maria Izabel, José Ferreira, a bancária reintegrada Débora Freitas, Adriana Nalesso, Edelson Figueiredo e Adriano Campos em mais uma vitória do Sindicato na Justiça

O Departamento Jurídico do Sindicato garantiu mais uma reintegração no Itaú. Desta vez a beneficiada foi a funcionária Débora Freitas de Moraes, que trabalha no banco há 24 anos. A decisão favorável foi expedida pela desembargadora Evelyn Corrêa de Guimarães Guimarães.
Mais uma vez, a Justiça acatou o pedido de Antecipação de tutela da advogada do Sindicato e da AJS, Natália Miranda.
"Vamos continuar este trabalho em parceria com a Secretaria de Saúde para garantir o emprego e os direitos dos bancários e bancárias", disse o novo diretor do Jurídico do Sindicato, Adriano Campos.

Reunião da COE

As demissões foram tema também da reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) com representantes do Itaú na quarta-feira passada (24/4) em São Paulo. Foram debatidos ainda vários outros temas (confira baixo).
“Fizemos várias críticas ao fechamento de agências, aos critérios que o Itaú utiliza para fazer isto, sem pensar no aspecto social; e críticas também ao turn over (contratações novas com menores salários) e à terceirização”, resumiu Maria Izabel Menezes, dirigente da COE e do Sindicato do Rio.
Emprego - O banco informou que, no primeiro trimestre de 2024, 2.655 trabalhadores foram contratados e 1.861 demitidos. A COE frisou que as demissões são gerais, mas as contratações estão muito concentradas na área de Tecnologia da Informação (TI). Não estão contabilizados os que pediram demissão.
Terceirização – A terceirização é outro problema. Funcionários do são demitidos e recontratados por outras empresas com salários e benefícios inferiores.
Agências fechadas – O Itaú informou também os números de fechamento de agências. De janeiro a maio de 2024, 127 agências serão encerradas. Dessas, 90 já foram fechadas e 37 estão em processo. Dos trabalhadores contidos neste universo (1.775), 93% foram realocados, 1% pediu demissão e 6% foram demitidos.
População prejudicada – Os sindicatos denunciam ainda que clientes e usuários são prejudicados com o fechamento de agências e os funcionários têm aumento no tempo de deslocamento e acabam sobrecarregados na rotina de trabalho.
Certificação da Anbima – A COE pediu a revisão das penalidades que estão sendo impostas para os que não conseguiram os certificados necessários e cobra uma ajuda do banco aos bancários que ainda não possuem a certificação (apenas cerca de 5% do total de funcionários).
GERA – O movimento sindical se comprometeu a apresentar uma proposta de mudanças para o banco no programa de remuneração GERA na próxima reunião, marcada para 5 de junho.

 

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