Quarta, 16 Outubro 2019 15:47

Cinco páginas ligadas à CUT são censuradas no Facebook

Entidade fala em ataque à democracia e afirma não ter violado às normas de políticas da rede social

Somente nesta terça-feira (15) cinco páginas ligadas à Central Única dos Trabalhadores foram suspensas do Facebook. Os alvos foram CUT´s de Brasília e Santa Catarina, Sindicato dos Bancários do Mato Grosso e Sindicato dos Petroleiros do Paraná e também de Santa Catarina. Roni Barbosa, secretário nacional de comunicação da CUT fala em ataque à democracia e expressão das entidades sindicais.

            Resumindo apenas ao aviso de que a página foi retirada do ar e que aparentemente não segue às políticas das páginas da rede social, todas entidades citadas foram censuradas no mesmo dia.

            O secretário nacional de comunicação da CUT, Roni Barbosa, atenta a possibilidade de ataque contra a liberdade de expressão das entidades sindicais, esbarrando nos direitos democráticos brasileiro. “Não podemos aceitar esse ataque à organização sindical, pois não há justificativa plausível para retirada das páginas do ar. Não publicamos fake news nem ofendemos qualquer pessoa, crença ou raça. Defendemos os interesses da classe trabalhadora. Exigimos resposta imediata do Facebook e a restauração de todas as páginas imediatamente”.

            De acordo com a CUT, todas páginas censuradas não violaram os direitos humanos. A última postagem do Bancários/MT, por exemplo, foi a postagem de um cartaz de celebração para o dia das crianças, sendo divulgado na página no dia 12 de outubro.

            Além do ataque às entidades citadas, o prejuízo da página atingirá os seguidores também, visto que, tanto o Sindicato dos Petroleiros do Paraná e de Santa Catarina possuíam alcance superior a 70 mil pessoas. Sem previsão e garantia de retorno, a divulgação de informações para os sindicalizados será afetada.

            A entidade central questionou a decisão do Facebook, e de acordo com a própria CUT, apesar do contato com a equipe responsável pela rede social no Brasil, um retorno até o momento não foi realizado. Os Sindicatos citados afirmaram que buscarão o retorno de suas páginas, ainda que a decisão vá à justiça.

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