Segunda, 29 Julho 2019 22:28

Conferência Nacional: desafio é garantir emprego, direitos e aposentadoria

A Campanha Nacional dos Bancários deste ano é fundamental para garantir a própria existência da categoria, ameaçada  pela expansão das agências digitais e pelos ataques do governo aos direitos dos trabalhadores e ao patrimônio público A Campanha Nacional dos Bancários deste ano é fundamental para garantir a própria existência da categoria, ameaçada pela expansão das agências digitais e pelos ataques do governo aos direitos dos trabalhadores e ao patrimônio público

Nunca na história do país, em tão pouco tempo, um governo atacou tanto os direitos dos trabalhadores. Conquistas históricas como o descanso remunerado nos finais de semanas e feriados estão ameaçadas, assim como a existência das CIPAs (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes). O direito à aposentadoria está ameaçado. As novas tecnologias impõem mudanças no mundo do trabalho colocando em risco o emprego.
Apesar da garantia dos direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho, graças ao acordo de dois anos, os bancários terão uma das mais decisivas campanhas nacionais. Não apenas para defender e preservar direitos, mas também para garantir a própria existência da categoria.
Não há outro caminho que não seja da unidade e da mobilização. É preciso fortalecer os sindicatos, ampliar a sindicalização e a participação dos bancários na campanha nacional, promover a modernização da estrutura sindical, tornando-a mais moderna e eficiente e buscar a representação por ramo.
A peça mais importante nestes desafios é você, bancária e bancário.
Vamos à luta.

Porque participar da Campanha Nacional dos Bancários


• LUTAR PELO EMPREGO - O emprego e a própria existência da categoria estão ameaçados pelas unidades digitais, resultando na extinção de agências físicas e dos caixas humanos

• DEFENDER A APOSENTADORIA – Se aprovada a reforma da Previdência, a redução do valor médio dos benefícios pode chegar a quase 50%. De cada R$100 economizado pelo governo com a reforma, R$80 será bancado pelos mais pobres.

• NÃO AO TRABALHO NOS FINAIS DE SEMANA - A MP 881 do governo pode quer impor o trabalho nos finais de semana e feriados. Além disso desobriga as empresas de instituírem as CIPAs, importantes instrumentos para a prevenção de acidentes do trabalho.

• DEFESA DOS BANCOS PÚBLICOS – A ameaça de privatização dos bancos públicos é real, colocando em risco o emprego dos funcionários e o papel social da Caixa e do Banco e do Brasil.

• ORGANIZAÇÃO DE LUTA COLETIVA AMEAÇADA - O governo quer inviabilizar os sindicatos. Sem a estrutura sindical, o trabalhador, a parte mais frágil da relação capital e trabalho, será presa fácil para o aumento da exploração e do trabalho precário.

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